Por Henrique Araújo
Continuando com nossa postagem
sobre os pintores potiguares que você precisa conhecer, trazemos mais três nomes
de expressão, que fazem parte do contexto artístico do RN.
4º Novenil Barros
Obra: “A Árvore” (Novenil Barros)
Novenil Barros começou a
experimentar as artes plásticas aos 13, 14 anos, e não parou mais. Natural de
Ceará Mirim, começou a expor em Natal no fim da década de 1970. “Em 1978 fiz
minha primeira exposição individual na Livraria Encontro, na avenida Rio
Branco. Na época, era a única livraria da cidade que abrigava uma galeria de
arte”, lembra o pintor em entrevista à Tribuna do Norte.
Na segunda metade da década de
1980, Novenil embarca para o Rio de Janeiro, onde começou a se envolver com o
movimento ambiental durante a Eco-92, e a convite do artista plástico Bené
Fonteles participou do movimento de artistas pela natureza. Essa veia ambiental
veio à tona anos antes, em 1984, quando montou a exposição “Eco-Prismático”:
“Sobre essa exposição, recordo de uma matéria de Marize Castro registrando o
acontecimento. Disse que era a primeira vez que alguém unia arte e meio
ambiente em Natal.” disse o artista a TN.
5º Flávio Freitas
Obra de Flávio Freitas retratando
o fundo do mar na praia de Ponta Negra
Flávio Freitas é um artista
brasileiro, potiguar, com formação em arquitetura e música. Ele figura entre os
mais premiados do Rio Grande do Norte. Nascido em 1961, ativo como artista a
partir 1982 atua profissionalmente desde 1998 com ateliê instalado no bairro
histórico da Ribeira em Natal.
O Ateliê Flávio Freitas está
instalado na Avenida Duque de Caxias, número 182, esquina com a travessa José
Alexandre Garcia, bairro inserido na área de patrimônio histórico nacional.
Inaugurado no ano de 2005 em
prédio de dois andares, exemplar típico da arquitetura art-decó no Rio Grande
do Norte de construção estimada no ano de 1939. O prédio encontra-se
cuidadosamente preservado pelo artista.
6º Francisco Iran
Obra de Francisco Iran
possivelmente retratando a festa de Nossa Senhora da Apresentação em Natal
Francisco Iran é um artista
autodidata natural de Currais Novos. Fiel ao estilo figurativo, Iran Dantas
expõe seus trabalhos em Natal desde a década de 1980 e só em novembro de 2009
ultrapassou a fronteira do Rio Grande do Norte com seus trabalhos. Sua arte
ingênua, o quadro estilo “Naïf” chamado “Escola Estadual Djalma Maranhão”, foi
escolhida pelo senador Garibaldi Alves Filho para representar o Estado durante
a quinta edição da expo “Artistas Brasileiros (Novos Talentos – Pinturas)”.
Realizada anualmente em Brasília, pelo Programa Senado Cultural, a mostra reúne
artistas novatos de todo o país, indicados por cada senador(a).
Foi onde conheceu Diva Pavesí,
uma brasileira radicada na França, atual embaixadora da Paz Universal e
curadora do museu do Louvre, em Paris. Diva ficou encantada com a obra do
artista. A convite da curadora, que viaja o mundo caçando talentos, Francisco
embarcou para a França, em maio de 2011. Lá, ele seria condecorado em uma
exposição de arte brasileira, chamada Universo do Rio Grande do Norte.
A principal característica da
arte Naïf de Iran é a espontaneidade. Também conhecida como arte ingênua ou
primitiva, artistas deste estilo produzem suas obras sem orientação acadêmica
ou influências de outros estilos, como o modernismo e arte popular. Esse isolamento
situa o Naïf numa faixa próxima à da arte infantil, sem que, no entanto, se
confunda com ela.
Comentários
Postar um comentário
DEIXE UMA DICA, SUGESTÃO OU CRÍTICA